sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Relógio Biológico Inadiável

Quando ter um filho se torna uma prioridade emergente, até que ponto estarias disposta a ir?
Conhece histórias de mulheres que não quiseram adiar mais a maternidade e formam contra a vontade do companheiro.


O chamado "golpe da barriga" é algo de que todas já ouvimos falar. Algumas mulheres acreditam mesmo que ter um filho pode ser uma forma de prender o namorado, de o forçar a dar o próximo passo - o casamento - ou até mesmo de melhorar uma relação que ficou mais fria e distante com o tempo. Hoje em dia, as mulheres são mais independentes, tanto a nível emocional como financeiro, e esta teoria começa a dissipar-se. Mas a emancipação trouxe também um novo enquadramento para o problema. De facto, as mulheres focam-se mais nas suas careiras e relegam para segundo plano a constituição de família, o que faz com que a maternidade seja constantemente adiada. Segundo a PORTADA, uma base de dados nacional, no ano passado, a idade média em que as mulheres tiveram o seu primeiro filho foi aos 29 anos e meio, um aumento de três anos desde o virar do milénio. Mas é aqui que começam os problemas...

Despertar do instinto maternal

Poderá haver uma tendência para que, especialmente a partir dos 30 anos, surja a vontade de passar pela experiência de ser mãe.
Fatores como a capacidade financeira e a realização profissional, podem contribuir para o adiamento da maternidade, criando uma pressão na mulher, que receia estar a chegar ao limite da idade segura para ter filhos.

O facto de o tempo fértil da mulher ser limitado pode antecipar o desejo de ser mãe.

Como acontece com as outras espécies, que determine o surgimento do instinto maternal, mas considera que "o que há é o conhecimento de que o período fértil das mulheres é limitado no tempo e que, depois dos 35 anos, a fertilidade diminui e os riscos para a mãe e criança aumentam de forma drástica. É isto que faz com que mulheres que sempre desejaram ter filhos, e mesmo aquelas que não tinham esse projeto mas temem vir a arrepender-se se não os tiverem, assumam que é agora ou nunca". Mas o que acontece quando o companheiro não está pronto ou não deseja embarcar na decisão de ser pai? Será legítimo para a mulher exigi-lo? E forçá-lo? Este é o reverso da medalha: mulheres que não estão disposta a adiar mais a maternidade e avançam à revelia dos seus companheiros. Em alguns casos, a pressão e vontade de engravidar é tão intensa e inadiável, que as mulheres chegam mesmo a mentir aos parceiros sobre a contracção, acabando por engravidar. Mas será que se justificar? E que consequências poderão daí advir?...

A decisão de ter um filho deve ser consensual e debatida por ambas as partes.





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